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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Hibisco

Hibiscus é um gênero botânico, com cerca de 300 espécies, inserido na família das Malvaceae, com flores e folhas exuberantes.  O Hibiscus rosa-sinensis, conhecido simplesmente por hibisco ou graxa-de-estudante, é um arbusto lenhoso, fibroso, com até 5 metros de altura. É originário da Ásia tropical e do Havaí, onde é considerada a flor nacional, possui cerca de 5000 variedades.
Muito difundido no mundo pelas propriedades ornamentais, possui diversas variedades e formas, com flores grandes ou pequenas, com pétalas lisas ou crespas. As folhas, variegadas ou não, podem ser largas ou estreitas. Muito cultivado no Brasil, com vários híbridos e variedades, é utilizado com muito sucesso na arborização urbana, devido ao pequeno porte, necessitando condução e poda, além de enfeitar jardins, praças e servir de cerca-viva.
A floração estende-se por todo o ano e as flores são sempre solitárias. De característica tropical, o hibisco deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica com adubações periódicas para uma floração exuberante. Não tolera geadas. Suporta a salinidade e o sombreamento parcial. Multiplica-se por estaquia e alporquia. Hibiscus significa Ísis (deusa egípcia), em grego.

Hibisco (Hibiscus rosa-sinensis). Foto: Sérgio Melo.
Classificação científica

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe:  Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Gênero: Hibiscus
Espécie: Hibiscus rosa-sinensis






Fontes:

Wikipédia, a enciclopédia livre. Hibiscus. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Hibiscus >. Acesso: 23 de outubro de 2013.

Wikipédia, a enciclopédia livre. Hibiscus rosa-sinensis. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Hibiscus_rosa-sinensis >. Acesso: 23 de outubro de 2013.

Jardineiro. Hibisco – Hibiscus rosa-sinensis. Disponível em: < http://www.jardineiro.net/plantas/hibisco-hibiscus-rosa-sinensis.html >. Acesso: 23 de outubro de 2013.


sábado, 19 de outubro de 2013

O Buriti

O termo buriti é a designação comum das plantas dos gêneros Mauritia, Mauritiella, Trithrinax e Astrocaryum, da família das arecáceas (antigas palmáceas). Mais especificamente, o termo costuma se referir à Mauritia flexuosa, uma palmeira muito alta, nativa de Trinidad e Tobago e das Regiões Central e Norte da América do Sul, especialmente da Venezuela e Brasil. Neste país, predomina nos estados de Roraima, Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão e Piauí, mas também encontra-se nos estados do Ceará, Bahia, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. É também conhecida como coqueiro-buriti, buritizeiro, miriti, muriti, muritim, muruti, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu e carandaí-guaçu .
Buriti (Mauritia flexuosa).
Foto: Sérgio Melo.
O fruto do buriti, além de rico em vitamina A, B e C, ainda fornece cálcio, ferro e proteínas. Consumido tradicionalmente ao natural, o fruto do buriti também pode ser transformado em doces, sucos, picolé, licor, vinho, sobremesas de paladar peculiar e ração de animais. Além disso, fornece palmito saboroso, fécula, seiva e madeira.
O óleo extraído da fruta é rico em caroteno e tem valor medicinal para os povos tradicionais do Cerrado que o utilizam como vermífugo, cicatrizante e energético natural. Também é utilizado para amaciar e envernizar couro, proporcionar cor, aroma e qualidade a diversos produtos de beleza, como cremes, xampus, filtro solar e sabonetes.
As folhas jovens produzem uma fibra muito fina, a "seda" do buriti, usada pelos artesãos na fabricação de peças de capim-dourado. Sua fibra é transformada no artesanato em bolsas, tapetes, toalhas de mesa, brinquedos, bijuterias, redes, cobertura de teto,cordas e etc. O talo das folhas é utilizado na fabricação de móveis, que se destacam pela leveza e durabilidade.
O buriti é de grande importância na manutenção de olhos d'água naturais, chegando até a conservar locais alagadiços, de água pura e permanente. Em locais que os olhos d'agua (nascentes) estão secando, recomenda-se o plantio de Palmeiras Buriti (além de árvores como Ingá, Sangra-d'agua, entre outras) para recuperá-las.

Classificação científica

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Gênero: Mauritia
Espécie: Mauritia flexuosa


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre. Buriti. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Buriti >. Acesso: 19 de outubro de 2013.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O corrupião

O corrupião é um Passeriforme da família Icteridae. Também conhecido como concriz, joão-pinto e sofrê. Mede cerca de 23 cm de comprimento. Não apresenta dimorfismo sexual. Trata-se de uma das aves mais lindas e de voz mais melodiosa deste continente.
Corrupião (Icterus jamacaii).
Foto: Tatiana Magalhães.
O corrupião se alimenta de frutos, sementes, insetos, aranhas e outros pequenos invertebrados. Aprecia a seiva das flores do Mandacaru e os frutos deste cactus. Come também as flores do ipê-amarelo. Alimenta-se a várias alturas, com preferência para a vegetação mais baixa. Como outros membros da sua família, utiliza uma interessante técnica para conseguir comida, conhecida como “espaçar”, “gape” em inglês, que consiste na inserção do seu bico fino numa fruta, folhas enroladas ou madeira podre, por exemplo, abrindo as mandíbulas, fazendo assim uma cavidade para espiar e pegar o alimento escondido.
Atinge a maturidade sexual de 18 a 24 meses. Às vezes constrói seu próprio ninho, mas costuma ocupar ninho alheio para procriar (ex.: bem-te-vi, casaca-de-couro, joão-de-barro, joão-de-pau e xexéu), enxotando os donos e jogando seus filhotes ao chão, mas não é totalmente parasita, pois choca e cria sua própria prole. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por estação. Os filhotes nascem após 14 dias.
Esse pássaro é comum em áreas da caatinga e zonas secas abertas, onde pousa em cactáceas, e também em bordas de florestas e clareiras, nos locais mais úmidos, nos locais mais secos como a caatinga nordestina procuram avidamente as fontes de água, tanto para matar a sede como para tomarem deliciosos banhos. Vive aos pares. Não costuma acompanhar bandos mistos de aves.
Encontrado exclusivamente no Brasil, ocorre em todos os estados do Nordeste, Centro-Oeste e do Sudeste (exceto São Paulo), leste do Pará, estendendo-se para o Oeste (Goiás e Tocantins).

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Subordem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Icteridae
Gênero: Icterus

Espécie: Icterus jamacaii


Fonte: Wiki Aves. Corrupião. Disponível em: < http://www.wikiaves.com.br/corrupiao >. Acesso: 11 de outubro de 2013.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O saí-azul

O saí-azul é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Também conhecido como saí-bico-fino, saíra-de-bico-fino e saí-bicudo. Mede aproximadamente 13 centímetros de comprimento e pesa, em média, 16 gramas. Apresenta acentuado dimorfismo sexual: o macho é azul e negro, com as pernas vermelho-claras, enquanto a fêmea é verde, com a cabeça azulada e pernas alaranjadas. Seu canto é um gorjear fraco. Alimenta-se de néctar, insetos e frutas. Costuma frequentar comedouros de frutas. Aprecia os frutos da tapiá ou iricuruna (Alchornea glandulosa), e a Michelia champaca (Magnólia-amarela).
Saí-azul (macho). Foto: Tatiana Magalhães.
Atinge a maturidade sexual aos 12 meses. Reproduz na primavera e no verão. O ninho é uma taça profunda, feita de fibras finas, colocado de 5 a 7 metros do solo, entre as folhas externas de uma árvore. A construção do ninho é tarefa da fêmea, que é protegida pelo macho contra intrusos. Os 2 ou 3 ovos são esbranquiçados ou branco-esverdeados com manchas cinza-claras e são incubados pela fêmea. Durante este período ela é, às vezes, alimentada pelo macho. Os filhotes são alimentados pelo casal e permanecem no ninho cerca de 13 dias. Costuma ter de 2 a 4 ninhadas por temporada.
É comum em bordas de florestas, capoeiras arbóreas, campos com árvores esparsas, florestas secas e de galeria. Vive normalmente aos pares ou em pequenos grupos, procurando insetos ativamente na folhagem ou alimentando-se de frutos em árvores e arbustos. Vive à beira da mata em várias altitudes, copas de mata alta. Costuma aparecer em pequenos bandos mistos com Cyanerpes e Tangara.
Ocorre em todas as regiões do Brasil. Encontrado também de Honduras ao Panamá e em quase todos os países da América do Sul, com exceção do Chile e Uruguai.

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Subordem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Thraupidae
Gênero: Dacnis

Espécie: Dacnis cayana


Fonte: Wiki Aves. Saí-azul. Disponível em: < http://www.wikiaves.com.br/sai-azul >. Acesso: 09 de outubro de 2013.

sábado, 5 de outubro de 2013

O Ipê do Cerrado

O Ipê do cerrado é um dos nomes populares da Tabebuia ochracea. Essa espécie é nativa do cerrado brasileiro, presente nos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá.
Ipê do cerrado (Tabebuia ochracea). 
Foto: Sérgio Melo.
O Ipê do cerrado caracteriza-se por possuir altura de 6 a 14 m, quando adulto. Possui tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces. Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados. Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.

Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.

Ipê do cerrado (Tabebuia ochracea).
 Foto: Sérgio Melo.
Classificação científica

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Gênero: Tabebuia
Espécie: Tabebuia ochracea




Fontes:

Wikipédia, a enciclopédia livre. Ipê-do-cerrado. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Ip%C3%AA-do-cerrado >. Acesso: 05 de outubro de 2013.

Nativas, você semeia hoje. Ipê-do-cerrado. Disponível em: < http://www.florestasnativas.com.br/IP%C3%8A-DO-CERRADO >. Acesso: 05 de outubro de 2013.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O Bioma Cerrado

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território brasileiro. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade (MMA, 2013).

Grão Mogol, Minas Gerais, Brasil. Foto: Sérgio Melo.
Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas. Nesse bioma, existe uma grande diversidade de habitats, que determinam uma notável alternância de espécies entre diferentes fitofisionomias. Cerca de 199 espécies de mamíferos são conhecidas, e a rica avifauna compreende cerca de 837 espécies. Os números de peixes (1200 espécies), répteis (180 espécies) e anfíbios (150 espécies) são elevados. O número de peixes endêmicos não é conhecido, porém os valores são bastante altos para anfíbios e répteis: 28% e 17%, respectivamente. De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos (MMA, 2013).

Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, quilombolas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro, e detêm um conhecimento tradicional de sua biodiversidade. Mais de 220 espécies têm uso medicinal e mais 416 podem ser usadas na recuperação de solos degradados, como barreiras contra o vento, proteção contra a erosão, ou para criar habitat de predadores naturais de pragas. Mais de 10 tipos de frutos comestíveis são regularmente consumidos pela população local e vendidos nos centros urbanos, como os frutos do Pequi (Caryocar brasiliense), Buriti (Mauritia flexuosa), Mangaba (Hancornia speciosa), Cagaita (Eugenia dysenterica), Bacupari (Salacia crassifolia), Cajuzinho do cerrado (Anacardium humile), Araticum (Annona crassifolia) e as sementes do Barú (Dipteryx alata) (MMA, 2013).

Contudo, inúmeras espécies de plantas e animais correm risco de extinção. Estima-se que 20% das espécies nativas e endêmicas já não ocorram em áreas protegidas e que pelo menos 137 espécies de animais que ocorrem no Cerrado estão ameaçadas de extinção. Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Com a crescente pressão para a abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região. Nas três últimas décadas, o Cerrado vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para produção de carvão (MMA, 2013).

Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, de todos os hotspots mundiais, o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. O Bioma apresenta 8,21% de seu território legalmente protegido por unidades de conservação; desse total, 2,85% são unidades de conservação de proteção integral e 5,36% de unidades de conservação de uso sustentável, incluindo Reservas Particulares do Patrimônio Natural (0,07%) (MMA, 2013).


Fonte: MMA. Ministério do Meio Ambiente. O Bioma Cerrado. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/biomas/cerrado >. Acesso: 04 de outubro de 2013.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Artigo 225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
 
 
Fonte: Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm >. Acesso: 03 de outubro de 2013.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Juramento Oficial do Biólogo

"Juro, pela minha fé e pela minha honra e de acordo com os princípios éticos do biólogo, exercer as minhas atividades profissionais com honestidade, em defesa da vida, estimulando o desenvolvimento científico, tecnológico e humanístico com justiça e paz".
 
Fonte: Resolução nº 3, de 2 de setembro de 1997. "Institui o juramento oficial do biólogo, e dá outras providências".